banner dengue dezembro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Maior produtor mundial de soja, brasileiro consolida-se como maior produtor de algodão
  Data/Hora: 11.fev.2013 - 8h 40 - Categoria: Brasil  
 
 
clique para ampliar

Fonte: Famasul - Conhecido por ter conquistado nos últimos anos o título de maior produto...r individual de soja do mundo, o gaúcho Eraí Maggi Scheffer consolida-se nesta temporada também como o "rei do algodão" no Brasil. Na safra 2010/11, cujo plantio termina neste mês, o empresário deverá cultivar uma área de 105 mil hectares da pluma em Mato Grosso, a maior já ocupada por um único produtor no país.

Scheffer é presidente do grupo Bom Futuro, com sede em Rondonópolis (MT) e que em 2010 faturou R$ 1 bilhão o com cultivo de soja, milho e algodão, entre outras atividades "periféricas" - como a criação de peixes que, em suas palavras, "é coisa pequena".

Mais do que o maior produtor de algodão do país, Scheffer está abrindo cada vez mais distância em relação aos "concorrentes" com os quais disputou a liderança nas últimas temporadas. Na pluma, o vice-reinado é da companhia SLC Agrícola, que na safra passada plantou 63 mil hectares e que neste ciclo avançará para 85 mil.

O preço do algodão em níveis jamais vistos alimentou a euforia com a commodity, e os crescimentos de Scheffer e SLC não são exceção. A A.Maggi, do ex-governador Blairo Maggi, mais que dobrou seu cultivo, de 13,7 mil hectares para 30 mil. Walter Horita, um dos maiores produtores do oeste baiano, também baterá o próprio recorde, com 25 mil hectares cultivados, ante os 19 mil da temporada passada. Outro que cresce é o Grupo Maeda, que deve concluir o plantio de 19 mil hectares da pluma, 10 mil a mais.

Em todo o Brasil, a área da pluma deverá aumentar impressionantes 45%, de 835 mil hectares para 1,2 milhão de hectares, a maior em 19 anos. Percentualmente, Scheffer vai crescer ainda mais do que a média nacional. Como em 2009/10 ele ocupou 70 mil hectares, o salto para 105 mil representa um incremento de 50% - um movimento que poucos conseguem realizar tão rapidamente devido aos pesados investimentos em tecnologia necessários nas lavouras.

A operação exigiu de Scheffer um dinamismo difícil de medir, mas que talvez ajude a explicar sua biografia. Ele chegou há mais de quatro décadas em Mato Grosso para trabalhar com o tio, André Maggi, mas logo tomou um caminho próprio e hoje é dono, em sociedade com dois irmãos e um cunhado, de um império formado por 350 mil hectares entre soja, algodão e milho.

Para crescer 35 mil hectares de uma safra para a outra com o menor gasto possível, Scheffer fez um mix entre aquisição e aluguel de colheitadeiras, que são máquinas de alto valor agregado que não podem ser usadas em outras culturas, apenas no algodão. A partir de um investimento de R$ 50 milhões, o empresário comprou 15 novas colheitadeiras, o que elevou sua frota própria para 120 máquinas, e adquiriu outros equipamentos agrícolas complementares. Com esses recursos Scheffer também expandiu da capacidade de beneficiamento da pluma (descaroçamento e enfardamento) do grupo.

Outras 20 colheitadeiras foram alugadas para a ampliação da área. E a colheita de uma área de 10 mil hectares foi terceirizada, em mais uma tentativa de reduzir a necessidade de investimento nas máquinas de colher algodão.

Mas o pulo do gato, segundo Scheffer, foi a "reacomodação" da área plantada para "fora" das "janelas tradicionais" de plantio. O que significa dizer que, da área adicional, uma parte foi plantada um mês antes e outra parte um mês depois do intervalo convencional de plantio, que é de 15 de dezembro a 5 de janeiro.

"Com isso, conseguimos administrar a logística das plantadeiras, das colheitadeiras e da unidade de beneficiamento", explica. O risco, reconhece, também aumenta. Nessa estratégia, se houver atraso nas chuvas as variedades mais precoces perdem boa parte de sua produtividade. A disposição para correr riscos, no entanto, é sustentada pelos preços, que na bolsa de Nova York rondam máximas em 140 anos. Ontem, na bolsa americana, o contrato para maio voltou a subir, 500 pontos, e fechou a US$ 1,5933 por libra-peso, mais que o dobro do que estava há um ano.

Com rentabilidade bem superior a da soja, o algodão avançou, em grande parte, sobre a área da oleaginosa, conta Scheffer. Também por causa da estiagem em setembro em Mato Grosso, que atrasou o plantio do grão, a área do empresário com soja "limitou-se" a 200 mil hectares, ante os 220 mil do ciclo anterior. A safrinha de milho, que em 2009/10 ocupou 60 mil hectares, também perdeu espaço para a 2ª safra de algodão e será de 45 mil hectares. Antes do novo recorde, Scheffer havia plantado no máximo 75 mil hectares de algodão, há cinco anos.

Fonte: Famasul

 

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner Mirante
Banner emprego
Bassani
Banner pedrão 2018
Banner violência se limite
Rose Bueno Acessórios
Banner Einstein