Com relação à liberação do Alvará do Hospital Mãe de Deus, os fatos mostram que o que está faltando na verdade é Equilíbrio e bom Senso. Aliás, na sociedade como um todo falta entendimento, principalmente sobre a força e a dimensão desta poderosa energia elétrica/espiritual que interfere de maneira direta no psicossocial do sistema como um todo. A prova disso é o número absurdo de contraversões que vem abarrotando os porões do Poder em todas as instâncias.
É claro que isso acontece, não porque “Deus” quer – quando me refiro a “Deus”, estou me referindo a essa força Cósmica Universal, essa Força Vital da Inteligência Divina – e sim, porque a força do “ego” de pessoas despreparadas cujas energias se mantêm numa camada terrena, pedregosa, de difícil acesso por outras mentes que aspiram crescimento, desenvolvimento material, mental e espiritual.
Tenho colocado nas redes sociais quase que diariamente a nossa preocupação com a liberação deste Alvará e a conseqüente reabertura deste Hospital, pois segundo me informou o empresário Wagner Mattos, Diretor proprietário do Mãe de Deus, se a prefeitura conceder o mesmo referente aos 3500m2, “de imediato vamos ter a geração de cerca de 50 empregos diretos...”, garante o investidor.
E o mais importante: o município passa a ter um Hospital, aberto e funcionando. E o que precisa para que isso aconteça? O primeiro passo é a liberação do Alvará de construção dos 3500m2. Logo em seguida, solicita-se e libera-se o Alvará de funcionamento sobre essa metragem.
Em seguida o Hospital estará funcionando com a parte de ambulatório e suas especialidades médicas; a parte de diagnóstico, laboratório de análises químicas, raio-x, ultrasson, endoscopia, coloscopia, mamografia e o Hospital Dia. O que é o hospital Dia? É o hospital abrindo às 8h00 da manhã e fechando às 19h00, nesse primeiro período.
As necessidades que não são emergenciais, elas podem também serem tratadas de imediato ali. Em seguida, é claro, deve entrar em funcionamento o Centro Cirúrgico, cuja parte do material já se encontrada no local e também as primeiras UTIs. Para se ter essa visão, não precisa ser especialista e muito menos ter formação superior, basta apenas visitar o local e constatar em loco a grandeza e a magnitude da obra.
E como estará atendendo?
Estará atendo particular e através de convênios como UNIMED e outros diversos, menos o SUS, no primeiro momento. Porque menos o SUS? Por que o credenciamento junto ao Sistema Único de Saúde depende de um encaminhamento através de um ofício do Governo Municipal. Isso já havia sido feito em 2011 pelo governo anterior, mas que foi rompido pela atual Administração.
E esse pedido de credenciamento junto ao SUS, inclusive, já havia sido solicitado para o Mãe de Deus, por diversos outros municípios da região como Santa Terezinha, Itaipulândia, Serranópolis do Iguaçu, Missal, entre outros já haviam solicitado junto ao Estado que houvesse o credenciamento.
“Na época não foi possível, por que ainda não estava pronto, - mas agora já é possível – mas quem deve dar o encaminhamento é a Administração atual”. E porque não o faz? Essa é a pergunta que todos fazem – e o pior é que quanto mais explicação estão dando, mais e mais estão se enrolando na sua própria teia de aranha – que não arranha, mas sugere e faz entender que os seus objetivos são outros.
Vejam vocês que estamos falando apenas em 3500m2, dos 16000m2 que será a construção quando a obra estiver totalmente pronta, o que deve acontecer pelo ritmo dos trabalhos no final do ano. Como vocês devem estar lembrados, essa parte referente aos 3500m2 já foi inaugurada em 31 de dezembro, abrigando inclusive o Pronto Atendimento Municipal, que hoje está onde era o Posto de Atendimento Central.
E fechado no dia 02 de janeiro de 2013 pela atual administração sobre a alegação que o Estabelecimento não tinha o Alvará com a devida metragem. Para o empresário que está acreditando e investindo todas as suas economias para tornar o nosso município referência nacional e mundial neste setor, com respeito a esta questão do Alvará, estava absolutamente tranqüilo, porque ele já tinha o mesmo em seu poder, tanto o Alvará de Construção como o de funcionamento.
O Alvará de Construção em seu poder é datado do dia 16 de maio de 2011, e leva o número 050/2011 (processo 8896/2011). O que acontece é que, baseado na Lei Municipal 2.199/2011, que concedia isenção de tributos municipais para estabelecimentos hospitalares, o advogado Dr. Ijair Vamerlati, emitiu o seu parecer jurídico como assessor da prefeitura, isentando o empresário do recolhimento dos valores referentes aos 3500m2.
E porque a Administração Municipal aceitou esse parecer e isentou o empresário?
Por que o intuito era ajudar e contribuir para que o nosso município tivesse um hospital o mais rápido possível. E o que aconteceu? Com o objetivo revanchista de retaliar e se apoderar não só da Prefeitura, mas de tudo que está ao seu redor e de tentar fazer com que ele e o seu grupo se mantenham no cargo pelos próximos 50 anos, resolveram fechar o Hospital...
E por que digo isto?
Porque é a mais absoluta verdade! E porque fiz isto? Recapitulando para quem ainda não viu, revejam o trecho da matéria que aqui postei, na semana passada:
“Ontem estive visitando a Prefeitura Municipal e um dos motivos foi por que no dia anterior, o Secretário de Finanças Ledenir Presa, tinha postado nas redes sociais que quem quisesse verificar como anda a questão envolvendo o Alvará do Hospital Mãe de Deus, ele teria o maior prazer em mostrar toda a documentação...
O outro motivo, é que em visita ao Hospital Mãe de Deus, pude verificar que os equipamentos do Centro Cirúrgico, o Coração do Hospital, embora ainda não esteja montado, mesmo encaixotado, por falta de um Alvará de Construção, já estava pulsando, pedindo para entrar em operação...
E confesso, que mesmo não recebendo absolutamente nada para fazer esta matéria e tantas outras que fizemos, voltei de lá com a alma lavada por essa declaração feita pelo Assessor Jurídico da Prefeitura, Celso Rosa: “Por parte do município, não existe entrave. Nós somos os maiores interessados para que esse Hospital abra as suas portas o mais rápido possível para atender a população – o que está em jogo é a vida das pessoas”.
E o nosso papo começou informal, num tom de alegria e descontração digno de pessoas que tem pelo outro respeito e consideração – mesmo assim, pedi licença a eles e disse: “me dêem licença, mas, eu preciso gravar isto”, e de fato gravei. E novamente perguntei: Então o que realmente falta é isto – e o Celso Rosa, confirmou: “é só recolher estes valores que o Alvará Parcial dos 3.500m2 será entregue de imediato”.
Antes de ontem, o assessor de imprensa da Prefeitura, também me disse a mesma coisa – inclusive, fui lá pessoalmente para verificar e pegar a guia para recolher o valor de R$ 28.500,00 referente aos 3500m2, referente ao Alvará de Construção. E deu no que deu – ou seja, em nada.
Voltei a falar novamente com o assessor de imprensa e ele me prometeu para o outro dia, que no caso seria ontem, que seria emitida uma nota pela Assessoria Jurídica da Prefeitura comunicando e esclarecendo o que estava acontecendo em torno deste assunto.
A nota não veio, ontem (10) – o que veio foi à notícia de o um ônibus da Secretaria Municipal de Saúde de São Miguel do Iguaçu, havia sofrido um acidente, próximo ao pedágio de Céu Azul, que por pouco não ceifou a vida de 10 sãomiguelenses que estavam indo procurarem um Hospital de referência em Cascavel para fazerem exames. (...) (...)
E a pergunta que não quer calar: Se o nosso Hospital Mãe de Deus não tivesse sido fechado arbitrariamente e irresponsavelmente em janeiro deste ano, ele não estaria hoje realizando todos esses exames por aqui, evitando que os nossos amigos, os nossos familiares tivessem que se deslocar e correr o risco numa BR, perigosa como esta? E se essas pessoas tivessem morrido?
E porque a nota da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal sobre o Alvará do Hospital Mãe de Deus, não saiu?
Pasmem Senhores, simplesmente por conflito de conceitos – de um lado a Banda Boa que quer ver o município crescendo e do outro lado a “Banda que defende interesses ainda não esclarecidos”, que acredita no quanto pior, melhor, - para eles, é claro.
Não tenho bola de cristal, mas o Assessor de Imprensa convocou a Assessoria Jurídica para redigir a nota – e lá compareceu o assessor da Banda Boa, que é lógico, sem querer agradar ou ajudar quem quer que seja, começou a redigir a nota para ser liberada para a imprensa.
Mas, - de repente, apareceu o outro que diz que é, mas não é – é de fora e não tem nenhum interesse pela cidade, interveio dizendo que não – que deveria ser acrescido algo a mais, criando dificuldades para a entrega do Alvará.
Das paredes ocultas da Assessoria de Imprensa, nos vazou a informação de que o assessor da Banda Boa se levantou e disse: “O meu entendimento é esse – concede-se a guia para o recolhimento do Alvará de Construção, em seguida notifica-se o Diretor do Hospital de que o Alvará de Funcionamento que está sendo expedido é dos 3500m2 e dá-se a ele um prazo não superior a trinta dias para que apresente á Prefeitura Municipal qual a área que está sendo utilizada dentro da planta dos 16000m2 que já tem a autorização da 9ª Regional de Saúde.”
Com a maior calma e utilizando daquela parte nobre do seu cérebro que nós carinhosamente à chamamos de consciência, ele continuou: “Assim que ele especificar a área que está sendo utilizada nesta planta que já se encontra na prefeitura com o carimbo da 9ª Regional, expede-se uma nova notificação ao proprietário, dando-lhe um prazo não superior a seis meses, para o devido cumprimento dos Termos de Ajuste de Conduta, com relação as questões envolvendo o Impacto Ambiental do Entorno”.
Nota ‘10`, com louvor, para essas explicações e nota “1000” com louvor também à fonte que me passou essa informação, mostrando que a Banda Boa que está dentro da Prefeitura e que quer ver o município crescer e se desenvolver é bem maior do que eu imaginava.
Ontem, conversei também com um dos membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento, arquiteto Mauro Marcon. E pelo o que senti seu maior desejo, como o de 98% da população é ver esse Hospital funcionando o mais rápido possível.
“Eu sou a favor de que este Hospital abra as suas portas e possa atender a população o mais rápido possível, mas também, sou a favor de que se respeite o Plano Diretor da Cidade, que se respeite a Lei. Existem irregularidades? Existem sim, mas nada que não possa ser sanadas – não precisa quebrar nada do que já está construído lá – basta que o proprietário apresente a Prefeitura Municipal, um plano de como pretende saná-las”, entende Mauro.
Consciente, Mauro inclusive nos disse que com referência ao estacionamento, por exemplo, uma das primeiras providências devia ser tomada pela própria Prefeitura. “A própria Prefeitura deveria apresentar um Plano modificando o trânsito em torno do Hospital para que o acesso nas urgências e emergências se torne mais acessíveis”, entende ele.
No seu ponto de vista, o simples fato de tornar mão única a quadra em frente ao Hospital, fazendo que o trânsito circula-se no entorno, já iria desafogar a entrada do hospital. “Essa deve ser uma iniciativa da Prefeitura”, compreende.
No último dia 08, eu havia agendado uma audiência com o prefeito Cláudio Dutra, onde eu pretendia perguntar-lhe pessoalmente sobre informações que correm extra-oficialmente, envolvendo este seu assessor de hoje que já foi seu assessor de ontem e de outras paradas, - mais precisamente sobre a montanha de R$ 25.000.000,00, envolvendo os Royalties de Itaipu e a questão Hospital Mãe de Deus.
Alegando estar ocupado com esse dito cujo assessor, que pelo visto vem extrapolando as suas funções, ele não nos recebeu. Estou tentando marcar para o início da semana que vem, - até por que, não queremos ser injusto em citar aqui informações que temos, muito embora sejam fortes, sem ouvir o outro lado.
Vale salientar aqui, que a respeito do serviço que vem sendo prestado hoje na área de saúde, nada temos a reclamar. “Inclusive, sempre fui muito bem recebido pela Secretária de Saúde, que pessoalmente me pediu para que déssemos uma atenção especial ao trabalho que vem sendo desenvolvido pela sua secretaria”, o que devemos fazer nos próximos dias.
O assunto aqui é a reabertura do Hospital Mãe de Deus para atender a população Sãomiguelense.
João Maria Teixeira da Silva.