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Administração Patrimonialista: o Rumo Novo em descompasso com o Povo confundindo o PÚBLICO com o PRIVADO...
  Data/Hora: 11.jul.2013 - 8h 52 - Categoria: São Miguel do Iguaçu  
 
 
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Uma das grandes lições que podemos retirar dos movimentos que tomaram conta das nossas Ruas, Praças e Avenidas no mês passado são de que o povo quer participar e que os interesses em “conflitos” são muito mais amplos – envolvendo reivindicações como segurança, respeito, enfim, - bem-estar-familiar. E o que pode ser feito de imediato para que isso possa melhorar?

 

Se o nível de consciência entre as pessoas que exercem funções de comando no Legislativo e no Executivo, fossem elevados como se exige das pessoas que compõem o Poder Judiciário, por exemplo, tudo ficaria muito mais fácil e grande parte dos conflitos hoje existentes, seriam resolvidos de forma pacífica e harmoniosa.

 

Ou seja, estaríamos vivendo um novo tempo, sem “achaques”, sem perseguições, onde a cultura predominante seria a lisura, o bom senso, o amor, a compaixão e jamais esse clima odioso e rancoroso que o Mundo Novo em descompasso com o Povo, está tentando implantar em nossa cidade.

 

Vejam vocês, que em todas as matérias que temos colocado aqui neste espaço, temos procurado de todas as formas sermos cometidos – muitas vezes até de forma prolixa, - mas, sempre deixando claro que a nossa intenção é ajudar, fortalecer o crescimento e o desenvolvimento do lugar mais importante do mundo, a nossa cidade – o lugar onde escolhemos para viver, nutrir e educar os nossos filhos.

 

Em termos de espiritualidade, por exemplo, há décadas tenho procurado deixar claro, nos meus textos que procuro seguir as pegadas do Mestre, onde Ele, com os seus Divinos ensinamentos nos ensinam que: “a Consciência é Vida e a Vida é Consciência. Onde há Vida – há Consciência. Onde há Consciência há Vida.”

 

Porque digo isto? Para explicar aos nossos leitores, que a minha intenção como jornalista – embora não seja formado em jornalismo – mas á décadas vivo do que escrevo, jamais foi essa de ficar denunciando e focalizando esses aspectos negativos da vida. Tanto é que, raras vezes, fazemos matérias envolvendo o submundo do crime e circunstâncias pessoais e individuais – prefiro apontar soluções – mas quando se trata de bens coletivos que dizem respeito à vida de todos nós, o foco é outro.

 

Tanto é, que o nosso “perrengue” (como eles próprios definem), com a atual Administração, por exemplo, só começou de forma enfática e muito mais incisiva, depois de que eles resolveram virar as costas para a comunidade e atacar dois setores que no meu ponto de vista, são de fundamental importância para o desenvolvimento da nossa cidade – na área de Saúde, a conclusão e funcionamento pleno do Hospital Mãe de Deus e na área de Educação, um dos Cartões Postais de nossa cidade, a Uniguaçu/Faesi.

 

E sem dialogar com as partes e tomando decisões unilaterais, se apresentaram como os donos do mundo, usando o argumento de que não se trata de retaliação e perseguição e sim, de fazer a coisa certa como manda a Legislação – como manda a Lei. Segundo eles, estão sendo éticos e todos os seus atos são exemplos de moralidade, equilíbrio e bom senso...

 

E seja por desconhecimento, ou até mesmo de má fé (do que eles mesmos pregam), fazem o que fazem com a maior naturalidade. Vejam as fotos que ilustram essa matéria, por exemplo, onde o cidadão comum, pode até entender que se trata apenas de mais uma prestação de serviço feita pelo agente público em benefício da comunidade. Ledo engano. Esse material nos foi repassado por um cidadão sãomiguelense preocupado com a lisura e o respeito que se deve ter pelo patrimônio público que é de todos. 

 

Inclusive, teve o cuidado de pesquisar, se orientar e ilustrar as fotos com conteúdo educacional. Sem acusar ou condenar quem quer que seja, mas, simplesmente mostrar que a história da administração patrimonialista, burocrática e gerencial, iniciou com o surgimento do Estado moderno – e que essa forma arcaica de gestão pública ainda tem vez e voz em nossa cidade.

 

“Na Administração Pública Patrimonialista não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado, entre patrimônio público e privado... A maioria dos políticos, auxiliares, servidores vêem o cargo público que ocupam como uma "propriedade privada" sua, ou de sua família, em detrimento dos interesses da coletividade. Os cargos são considerados prebendas.”

 

“Prova disso é que no final do mês de fevereiro de 2013 a gestão pública municipal teria autorizado a utilização do maquinário da prefeitura e servidores públicos na pavimentação com cascalho de uma propriedade privada, localizada na Rua Santa Catarina e Av. Iguaçu próximo ao posto de combustível Titan”, descreve o cidadão consciente.

 

 

E continua: “Propriedade privada essa que serve de estacionamento de ônibus escolares de uma empresa que ganhou uma licitação emergencial, ou seja, sem concorrência para transporte dos estudantes residentes no município”, descreve. 

 

Lembrando ainda que: o Código Civil de 2002 divide os bens públicos, segundo a sua destinação, em três categorias: Bens de uso comum do povo ou de Domínio Público, Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível e Bens dominicais ou do Patrimônio Disponível.

 

Sendo que os bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível destinam-se à execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral e não para atender interesses privados. “Por aqui tudo pode ocorrer – até mesmo a utilização dos bens públicos, pagos com nossos tributos, em prol de interesses privados – deixando de lado os princípios Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, que devem reger uma Administração Pública”, lembra o internauta, cujo nome estamos omitindo para que não sofra retaliações. Amanhã tem mais.

 

João Maria Teixeira da Silva

 
 

 

 

 
 
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