O professor Ms. Jediael Camargo, Coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu, apresentou o artigo “Síndrome de Bournout em profissional de enfermagem” na VI Jornada de enfermagem realizado no final de agosto na cidade de Foz do Iguaçu, evento realizado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná(UNIOESTE).
Veja um trecho do artigo:
“O ramo da saúde enfrenta diariamente inúmeras situações delicadas e exaustivas no contexto do trabalho, fazendo com que a parcela de tensão do trabalhador aumente, podendo levá-lo a sérios problemas como a Síndrome de Burnout (SB) (CAMPOS, 2012).
Nas organizações do trabalho, é importante que a ergonomia esteja presente em todos os setores, principalmente quando predominam nestes ambientes mulheres, visto que o sexo feminino é o mais prejudicado em função das diferenças fisiológicas (REIS e MORO, 2012).
Segundo Sobrinho et al (2010) e Batista et al., (2010) o termo Burnout surgiu para explicar a associação de sofrimento entre o homem e trabalho e sua relação com a perda de motivação e alto grau de satisfação. Este mesmo autor alerta que os profissionais de enfermagem sofrem uma sobrecarga emocional, podendo ser gerada pelo fato do convívio entre o sofrimento e a morte.
Durante pesquisa investigativa na literatura, observam-se seis áreas de risco organizacional para a SB sendo elas: a sobrecarga de trabalho falta de controle, o sentimento de recompensa insuficiente, a ausência de comunidade, a falta de justiça e o conflito de valores (LORENZ; BENATTI; SABINO, 2010).
A resposta de um estado duradouro de estresse dá-se o nome de Burnout, que segundo Pereira (2002), ocorre devido um processo de cronificação quando os meios de enfrentamento falharam ou não foram suficientes. Há anos esta Síndrome vem sendo estudada por profissionais médicos psiquiatras, como forma de propiciar meios que ajudem na identificação dos sintomas antes que a doença se agrave (MUROFUSE; ABRANCHES e NAPOLEÃO, 2005).
O objetivo deste estudo foi avaliar o risco de SB em uma equipe de enfermagem da UTI Geral Adulto. Justifica-se o trabalho pelo alto grau de desenvolvimento de SB aos profissionais de setores fechados, já que este local contribui para o aumento do nível de estresse, relacionado ao atendimento à pacientes críticos que exigem maiores cuidados na conduta e nos procedimentos realizados, tornando o trabalho desgastante à toda equipe”.
O artigo contou ainda com a participação dos professores Pedro Ferreira Reis, Solange Sbardelatti Perreira, Gleison Miguel Ferreira e Elton Antônio Valentini.
AI: Ademir José Jung(DRT-PR 8481)
Data: SMI – 05-08-13
Anexo foto do coordenador.
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