“aqueles que optam por observar a vida passar, no conforto de estar em cima de um muro, possuem certamente um bônus, que é o de ser aceito pela maioria, por que não criam polêmicas e não se pronunciam sobre fatos que podem lhes trazer desconforto, pois sua covardia e letargia não permitem que estes assumam a necessidade de defender causas nobres, mas adquirem o ônus de não terem grandeza para que suas atitudes façam a diferença”.
Por falta de quorum a sessão do Legislativo Municipal de São Miguel do Iguaçu, durou menos de dois minutos. Sem as presenças dos vereadores Francisco Machado Motta, Marcos Murbak, Edson Ferreira, Cleonice Maldaner e Inésio Civiero, o presidente Nilton Wenrke abriu a sessão apenas para cumprir o que determina o regimento – verificação de quorum – encerrando-a em seguida, sem antes é claro, mandar lavrar a ata e constar a ausência dos faltosos.
“A vereadora Cleonice Maldaner e o vereador Inésio Civiero, haviam me avisado que estariam em viajem e não iriam comparecer a essa sessão. O que me surpreendeu foi a não presença dos demais”, nos dizia o presidente logo após a sessão.

Como não teve sessão – se por um lado a pauta ficou comprometida, temos que admitir que por outro lado quem pode ter ganhado com isso é a própria LOA – Lei Orçamentária Anual, tendo em vista que os nobres edis poderão antes de aprová-la em segunda votação, se debruçar sobre a mesma e verificar se dentro dos R$ 16.982.822,35 destinados à Saúde em 2016, estão contemplados os gastos do com o Hospital Municipal...
Pode ser que sim, pode ser que não... O que nos conforta é sabermos que o professor Affonso Celso Gonçalves Jr., estava certíssimo quando disse que: “aqueles que optam por observar a vida passar, no conforto de estar em cima de um muro, possuem certamente um bônus, que é o de ser aceito pela maioria, por que não criam polêmicas e não se pronunciam sobre fatos que podem lhes trazer desconforto, pois sua covardia e letargia não permitem que estes assumam a necessidade de defender causas nobres, mas adquirem o ônus de não terem grandeza para que suas atitudes façam a diferença”.
Possivelmente, já na próxima edição saberemos com perfeita exatidão com quantos quilos de açúcar se faz uma “pizza legislativa” para fazer com que tudo continue doce, muito doce...