Vale ressaltar que o título desta matéria não diz respeito a nem um tipo de desprestígio a figura do presidente desta instituição, vereador Nilton Wernke, o popular Menino, que mesmo sem a maioria, tem procurado exercer com dignidade o seu trabalho como presidente do Legislativo...
Sobre a citação acima, estamos nos referindo à última sessão do Legislativo do dia 30 de novembro – sessão especial para aprovação em segunda votação da LOA – Lei Orçamentária Anual, que foi aprovada com uma única emenda do Legislativo, que modifica o artigo 7º que reduz de 30 para 20% a verba que o prefeito pode usar sem solicitar autorização do Legislativo.
Voltando a citação acima que está no título: “Vitória na Guerra Irmão”, estou me referindo a leitura de um texto bíblico, escolhido pelo vereador Elton Somavila, para inspirar os demais “companheiros”, como tradicionalmente é feito em todas as sessões.
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Um momento ímpar e acredito que se tivéssemos na platéia alguém com o potencial de um Shakespeare, por exemplo, poderíamos ter em breve uma nova peça teatral contada em prosa e verso para enriquecer ainda mais o acervo shakespeariano, cujas tragédias trazem “uma junção desconcertante da nobreza e da cômico-grotesca tragédia da vida real”, que a novela “Regra do Jogo”, expõe com toda a nitidez diariamente em nossos lares.
Porque digo isto? “O vereador Elton Somavila, usou como fonte de inspiração para a sessão, essa pérola, descrita a mais de 2000 anos quando ainda se resolvia as possíveis desavenças pessoais na base da “borduna e do tacape” – onde prevalecia a Lei do Talião: dente por dente, olho por olho”, ou se recorria a um possível “deus” para “Maldiçoar os seus supostos inimigos”.
Por que lembro isto? Ao lembrar este fato acontecido aqui no nosso Legislativo Municipal, em pleno século XXI, direta ou indiretamente, estamos procurando lançar um pouco de luz ao que acontece hoje do outro lado do mundo. Inspirados em textos como esse, os extremistas do Estado Islâmico, estão matando, decapitando em nome de uma suposta religião...
O que você entende quando alguém abre um livro e procura ler com a voz mais alta possível, dentro de um recinto fechado, citações como essa: “Ó Deus de meu louvor, não fiqueis insensíveis porque contra mim se abriu boca ímpia e pérfida (...). Quando o julgarem, saia condenado, e sem efeito o seu recurso (...). Ninguém lhes tenha misericórdia, nem haja quem se condoa de seus órfãos. Exterminada seja a sua descendência, extinga-se o seu nome desde a segunda geração”.
Qual a verdadeira intenção do nobre vereador em convidar os nobres companheiros da Casa a refletirem sobre esse texto? Será que ele tem conhecimento de que isto não é nada mais nada menos do que uma “ameaça de morte”?
Tem noção o nobre vereador que não existe diferença entre essa ameaça que ele faz nesta citação com as que já sofreram o próprio presidente da Casa e também a vereadora Cleonice Maldaner – fatos esses denunciado pelos mesmos neste parlamento e que consta em ata nesta Instituição?
Com relação à ameaça sofrida pela vereadora Cleonice Maldaner, a única diferença é que nessa foi usado o “verbo” de forma velada – e na outra o ameaçador chegou sem sua residência, pediu licença dizendo: “me deixa tirar isso aqui da minha cinta que está me incomodando” – colocando em seguida a arma em cima da mesa – acrescentando que: “assim eu fico mais confortável”.
Ao citar isso nesta matéria, nosso objetivo é fazer com que as pessoas reflitam um pouco mais do que sai da “boca pra fora”. As palavras têm vida, sim. O que estamos é simplesmente repassando parte do conhecimento que temos para ajudá-lo de como evitar semear ervas daminhas em sua horta, “como permanecer saudável, feliz e próspero”, como nos ensina o Mestre...
Nossa intenção é lembrar que no passado, assim como no presente, as pessoas dirigem a sua vida segundo “as lendas dos antepassados”, o poder dos ancestrais e outras histórias, como esta “grotesca” citação usada pelo nobre edil. São crenças que podem ter sido relevantes para a mentalidade geral daqueles tempos, mas há muito se tornaram irrelevantes em um mundo de continuas mudanças.
Como é cega a raça humana em geral! Como pode alguém pedir a Deus que amaldiçoe o seu suposto inimigo? E quem é esse suposto inimigo? Que Deus é esse?
A crença nesse Deus que pode trazer vida ou morte e destruição é o mesmo “deus” que certas crenças religiosas apresentam e que hoje é a energia mental que impulsiona os terroristas Islâmicos... Com tais crenças, a única certeza é a incerteza que vem palmilhando os dias atuais e destruindo a natureza e colocando em risco o próprio futuro da humanidade.
Nesse caso em particular, podemos afirmar com 100% de certeza que o texto foi direcionado a nossa redação, tendo em vista, as matérias que temos feito e que, de uma forma ou de outra, vai contra os objetivos da atual Administração e da sua base que dá sustentação ao Legislativo...
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Voltamos a esse assunto na próxima edição, como também sobre a visita ilustre do seu Orestes Gasparini, um jovem senhor de 83 anos e com um belo currículo em sua vida...
(JMTS)
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