Em qualquer setor, seja no serviço público ou na iniciativa privada, trazer ética e valores para o local de trabalho além de aumentar a alegria e o entusiasmo de toda a equipe, ao injetar esperança e confiança, se ganha em produtividade e dá um sentido maior na vida de todos os envolvidos...
Tenho acompanhado praticamente todas as sessões do Legislativo Municipal e testemunhado a dedicação, a polidez e a vontade do vereador Nilton Wernke, em colocar no exercício do seu mandato não só o respeito ao que determina o Regimento Interno daquela Casa de Leis, como também, manter um diálogo permanente com os demais poderes e a sociedade organizada visando o crescimento e o desenvolvimento de nossa cidade...
Mesmo sem ter a maioria que possa respaldar as suas decisões, no exercício da presidência tem mantido um diálogo franco com os demais membros da Mesa Diretiva. “Sei que em muitos casos sou voto vencido – e mesmo respeitando a maioria e o regime democrático, não deixo de fazer as minhas observações demonstrando que estamos aqui para servir, ser útil e participativo, honrar o voto que recebemos e jamais para ser servido”, entende.
Para aqueles tem acompanhado a política local e observado o desempenho dos seus pares com isenção, acredito que 100% das pessoas de bem desta cidade, concorda com esse ponto de vista. E acredito que essas mesmas pessoas devem estar preocupadas com a decisão da Meritíssima Juíza que na última sexta-feira, atendendo uma solicitação do ex-presidente Edson Ferreira, resolveu anular a eleição que elegeu o vereador Nilton Wernke como presidente.
Para referendar esse nosso ponto de vista, procuramos sintetizar uma análise do Legislativo Municipal, dividindo-o em duas etapas; a primeira etapa foi na gestão do ex-presidente Edson Ferreira, autor deste pedido junto a Justiça e a segunda etapa, após a sua destituição da presidência daquela Casa de Leis...
Na primeira etapa, o ex-presidente usou e abusou da malandragem, da traquinagem, da rapinagem dos recursos públicos em todos os sentidos possíveis. Ele feriu de morte o Código de Ética e o Regimento Interno daquela Casa de Leis, mais precisamente o Art. 90 – parágrafo II, com a transgressão reiterada, bem como o parágrafo VI – “Comportamento vexatório ou indigno capaz de comprometer a dignidade do Poder Legislativo”.
Mesmo sem levantar em conta que durante os seus dois anos de mandato como presidente, ele transformou aquela Casa de Leis numa espécie de balcão de negócios, um balcão de troca de favores, votando tudo que fosse de interesse da Casa Grande, dentro do próprio Legislativo ele usou e abusou da criatividade para dilapidar os recursos do município;
Com relação à troca de favores com a Casa Grande durante o seu mandato, onde o mesmo usou da maioria cooptada pelo Executivo, para rejeitar todo e qualquer pedido de investigação solicitado pelos vereadores da Oposição, nós voltamos em breve com uma nova matéria, tendo em vista a robustez de assuntos que saltam aos olhos...
Com relação ao exercício da presidência daquela Casa, ao colocar em prática um plano ardiloso de levar vantagem em tudo que fosse possível, ele comprometeu a dignidade daquele Poder. Como os fatos são de domínio público, caso não seja tomado providência pelo Conselho de Ética, ele poderá levar consigo para a vala comum, todos os demais que faziam parte da sua Mesa Diretiva...
Além do que já divulgamos aqui mesmo neste espaço envolvendo a sua gestão como presidente, recentemente o Tribunal de Conta já o notificou ele e outros vereadores (Elton Somavila, Marcos Murbak e Francisco Machado Mota, bem como os funcionários CCs da sua gestão), que terão que devolver todas as diárias feitas naquele período por ter transformado esse hábito como uma complementação de renda de forma irregular... (Continua...)