Que bacana! Só em compartilhar as publicações das mais diversas festas juninas que acontecem na nossa comunidade, no município, na região, no estado e no país, a impressão que se tem é que as baterias do nosso corpo se renovam para enfrentar os rigores do inverno e as demais estações do ano.
Sim! O ar de felicidades que envolve toda a organização até o momento da confraternização cria um ambiente todo especial que, de certa forma, contagia a psique humana e o coletivo social.
São celebrações cheias de alegria, com muita música, dança, comidas típicas e brincadeiras. É por essas e outras que, no meu ponto de vista, os que nascem no mês de junho, deveriam receber uma averbação extra no rodapé da Certidão de Nascimento, dizendo: “A partir dos quatro anos de idade, por sua livre e espontânea vontade, deverás convidar pelo menos um integrante de cada mês do ano para integrar os Festejos Juninos que deverão ser comemorados até os últimos dias de sua vida”.

No último final de semana, participei do Festerê organizado na casa do Fábio e da Rosi e familiares – com o toque refinado da Professora Chirle e o Dani. Um momento de união e celebração entre amigos compartilhando alegria, fortalecendo laços e celebrando a vida. É fato que faltou a fogueira, as danças de quadrilha, o casamento caipira e toda aquela magia que faz parte desta tradição – mesmo assim, sobrou alegria e disposição.
E as Crianças? Que coisa linda! Venham da onde vier, em questão de segundos, independentemente de raça ou condição social, elas se conectam com a música e com ousadia, alegria e criatividade, transformam o ambiente num grande salão de festa. De Toledo, por exemplo, Sara de apenas 7 aninhos, a mais nova da Stela e do Júlio, não deixou por menos. Ao lado da professora Chirle, Dani, professora Ana, Carioca, Ricardo, Júlio, sua mãe e cia., jogaram as energias lá para o alto e só não atravessaram a noite por respeito aos que moram ao lado – afinal, depois das 22:00hs, o Silêncio é obrigatório.
Parabéns Garotadas! Como dizia a Stela no final. Que festa gostosa, já estamos esperando por outra. Sim! E que na próxima o microfone esteja funcionando – afinal, no final, um novo Caraoquê já está agendado.
Mesmo sabendo que “a beleza das festas juninas está na sua capacidade de se adaptar e se reinventar em cada região do país, onde cada estado, cada cidade, cada comunidade imprime sua marca particular nas celebrações”, acredito que não podemos esquecer que tratando-se de músicas juninas, nosso saudoso Gonzagão, Gonzaguinha e Cia., não podem faltar.

Luiz Gonzaga popularizou o forró e outros ritmos nordestinos, como o xote e o xaxado, incorporando elementos da cultura sertaneja e da religiosidade popular em suas canções. Ele fez da sua região natal uma fonte de inspiração para sua obra, sua carreira e sua vida, com um toque todo especial, cuja harmonia e brilho contempla todo o território nacional. Nesses tempos de polarização política, a música e a dança pode ser o ponto de união entre os entes federativos da União.
Que tal para a próxima além da cultura sulina, incrementar a presença do Rei do Baião, com Asa Branca, xote das Meninas e o próprio Baião?