(Foto: Xinhua) - Conteúdo postado por José Reinaldo – 247 - fotos ilustrativas - Divulgação/Internet -
No dia 3 de setembro, a China celebrou o 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa e na Guerra Mundial Antifascista, com um grandioso desfile militar realizado na Praça da Paz Celestial, em Pequim, destaca o Global Times em editorial.
O evento, que também marcou um tributo aos heróis da nação, foi amplamente coberto pela mídia internacional, com destaque para os principais veículos globais, como a CNN, BBC e The New York Times, além de agências de notícias como Reuters e AFP.
O desfile foi um símbolo do orgulho e do compromisso da China com a paz mundial. O presidente Xi Jinping, em seu discurso durante a cerimônia, enfatizou a importância histórica do evento e a continuidade da luta pela paz, destacando que "o povo chinês sempre se lembrará desta grande vitória, que se ergue como um monumento na história da nação chinesa e na causa da paz humana." Para ele, a celebração reflete um país mais unido e determinado a alcançar novos patamares de crescimento e prosperidade.
Ao longo do evento, o governo chinês sublinhou os avanços significativos de seu poderio militar, que incluem sistemas de armas de última geração, como o míssil intercontinental terrestre DongFeng-61 e o míssil antidrone a laser. De acordo com a cobertura internacional, a demonstração de força, principalmente as novas tecnologias de defesa, reafirmou a crescente capacidade da China de manter sua segurança e contribuir para a estabilidade global. A mídia ocidental também destacou o fato de que o Exército de Libertação Popular demonstrou uma capacidade integrada de defesa e operações informatizadas, que indicam um grande avanço na modernização de suas forças armadas.
O desfile refletiu o compromisso da China com a paz. O presidente Xi afirmou: "A humanidade se depara novamente com a escolha entre paz ou guerra, diálogo ou confronto, resultados ganha-ganha ou jogos de soma zero." Este posicionamento é claro na visão estratégica da China: ela se opõe ao uso da força como forma de resolução de disputas, propondo um futuro de cooperação mútua e desenvolvimento conjunto.
A cerimônia também contou com um forte componente simbólico. Durante o evento, foram soltos no céu 80.000 balões e pombas da paz, simbolizando os 80 anos de liberdade e reconciliação. Ao som das canções patrióticas, como "Marcha dos Voluntários" e "Sem o Partido Comunista, Não Haveria Nova China", a emoção tomou conta do público, com alguns jornalistas estrangeiros e espectadores sendo tocados pela atmosfera de unidade e compromisso com um futuro pacífico.
Para a China, o desfile representou um marco de sua história e destacou sua posição como defensora do desenvolvimento pacífico e da ordem internacional. A mensagem foi clara: o país está comprometido a seguir pelo caminho do desenvolvimento pacífico e continuará a colaborar com outras nações para a construção de uma comunidade global com um futuro compartilhado. O evento foi uma reafirmação da posição firme da China em ser uma construtora da paz mundial e uma potência capaz de dissuadir qualquer ameaça à segurança global.
O desfile do Dia da Vitória da China mostrou que o país está preparado para assumir um papel ainda mais central na busca por um futuro pacífico, baseado no respeito mútuo e na justiça global.