Os acadêmicos do curso de Pedagogia da UNIGUAÇU/FAESI (Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu) estão aplicando Projetos de Intervenção Social no Colégio Estadual Indígena Teko Ñemoingo, do Distrito de Santa Rosa do Ocoy, Município de São Miguel do Iguaçu – PR. A atividade faz parte da disciplina de “Projetos de Intervenção Social em Comunidades Indígenas”, ministrada pela professora Clari Terezinha Hahn do curso de Pedagogia.

Um dos grupos escolheu fazer a ornamentação das entradas e do jardim do colégio, para proporcionar um ambiente mais agradável e acolhedor propiciando atividades prazerosas aos alunos, e assim incentivando eles a cultivarem as flores mantendo o seu local afável. A atividade leva o nome de “Projeto Florir”.
A professora Clari disse que com a Intervenção, tem-se a intenção de primeiramente despertar o interesse da sociedade em relação à comunidade indígena. “Através de trabalhos de cunho social, alertamos para que as pessoas se interessem mais por este povo e possam dar continuidade nestes trabalhos, e que por sua vez o município e os líderes desenvolvam políticas públicas e sociais para que estes alunos tenham os seus direitos garantidos a uma educação de bom nível”.

A estudante Maitê Seibert observou que os alunos do colégio estavam curiosos com o projeto e participaram ativamente. “Todos eles nos ajudaram. O que mais nos emocionou foi a participação de um aluno especial e outro que era cadeirante. Se sentiram valorizados”, contou feliz a aluna Maitê. Ela lembrou que o diferencial desse projeto foi o contato com estudantes índios. “Geralmente eles ficam mais afastados da sociedade e compartilhar o dia-a-dia deles é de fundamental importância para nós futuros professores”, completou a acadêmica.
O estudante Rudimar Schultz disse que o projeto foi uma experiência fantástica e enriqueceu de sobremaneira o aprendizado. “Foi uma oportunidade de ouro ter contato com a educação desse povo. Percebemos a alegria e a emoção desses alunos quando desenvolveram o projeto com a gente. O prazer e a vontade deles foi contagiante”, enfatizou Rudimar.
Outros estudantes ainda estão aplicando o projeto na escola da aldeia que conta com 413 alunos.
Além da escola indígena, os acadêmicos, durante o curso de Pedagogia, desenvolvem esses Projetos em presídios, hospitais e outros ambientes sociais como, por exemplo, clubes da terceira idade e Lar dos Idosos.
AI: Ademir José Jung (DRT-PR 8481)
Data: SMI – 18-03-13
Anexo fotos do trabalho na aldeia.
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